Uma certeza nós temos nessa vida: todos nós vamos morrer e, a grande maioria, terá uma morte anunciada, ou seja, não morrerá “dormindo”; terá uma doença cujo desfecho será a morte.
Quando se fala em cuidado paliativo, é comum associarem a fim de vida ou “não ter mais o que fazer”. Mas definitivamente não é “só” isso.
Teoricamente dizendo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais”.
Então, diferente do que a maioria das pessoas pensa, os cuidados paliativos não são apenas para o paciente que está na cama prestes a morrer. A nossa abordagem deve ser precoce, para todo paciente com uma doença ameaçadora da vida. Ela é complexa com um olhar para as dimensões física, social, emocional e espiritual e muito mais.
O cuidado paliativo está indicado para todas as pessoas que têm uma doença ameaçadora da vida, para que elas e suas famílias tenham apoio e orientação para aliviar todos os tipos de sofrimentos, entre eles, físicos, psicológicos, espirituais, sociais, durante todo percurso da doença, o mais precocemente possível.
Quando começa o cuidado paliativo?
Muita gente tem dúvida de quando é o momento que o paciente deve ser encaminhado para os cuidados paliativos. O que orientamos é que isso seja feito desde o diagnóstico para que o paciente possa ser atendido por uma equipe multiprofissional que vai controlar os sintomas e ajudar esse paciente e seus familiares nas tomadas de decisões.
Os cuidados paliativos vão olhar cada paciente e cada fase da doença de forma individualizada buscando sempre um atendimento humano e atencioso para cada paciente.
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